Potência é o nome dessa foto!

João Pedro aos 4 meses de idade ao lado de sua mãe e de tantas mulheres incríveis que estava logo ali abaixo enquanto eu falava sobre o primeiro desafio que enfrentamos de violência na maternidade quando ele ainda tinha apenas 14 dias de nascido.
Quem defende os Direitos das Mulheres também luta pela revogação da Lei de “Alienação Parental”.

O mês de agosto é marcado pela visibilização das nossas demandas no combate à violência de gênero.
Para nós, do CAFF e advogadas feministas, é impossível pensar a emancipação de mulheres sem centralizar a pauta das Maternidades e Infância livres de violência.
Abandono afefivo e a célebre frase: “Mas eu sempre paguei pensão.”

O abandono afetivo paterno é fenômeno recorrente no Brasil. A cultura machista e sexista que sobrecarrega mulheres e à elas delega toda as responsabilidades e agruras da maternidade, justifica e normaliza homens que simplesmente desprezam seus filhos.
Maternidade: O capital invisível investido pelas mulheres

Nosso ordenamento jurídico versa que o poder familiar deverá ser exercido em igualdade de condições entre os genitores.
STF Definiu: Imposto de renda não incide sobre pensão alimentícia

Em 2022, o Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento da ADI 5.422/DF, que procurou declarar a inconstitucionalidade da incidência do imposto de renda sobre valores percebidos a título de alimentos ou de pensão alimentícia.
Advocacia feminista ou barbárie: um apelo ao bom senso

O post de hoje é um apelo sincero e quase desesperado de uma advogada que milita pelos direitos das mulheres e enfrenta um judiciário machista e misógino há dez longos anos, e jamais viu tamanho escárnio e violência – tudo isso no auge de meu puerpério.
Após o divórcio, a tortura: mulheres têm de dividir a guarda dos filhos com agressores

Hoje estamos no Jornal O Globo denunciando e trazendo à tona o absurdo que é a guarda compartilhada impositiva, em especial quando se trata de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que são novamente agredidas pelo próprio Estado quando este, por meio dos Tribunais de Justiça, as obriga a compartilharem as guardas de seus filhos com os seus próprios agressores.
Autovitimizar, condutas “supostamente agressivas”, um discurso feminista de ódio.

Tudo isso em uma ação de família que comprovadamente em ação criminal restou reconhecida a Violência de Gênero praticada pelo agressor.
Me tornei mãe: Dra. Mariana quem vai cuidar dos meus processos?

A pergunta mais comum desde que descobri e tornei pública minha gestação é: “Dr. Mariana, e agora, quem vai cuidar dos meus processos?”. Parece uma indagação comum e simples preocupação. No entanto, essa frase sempre carrega pitadas amargas de deslegitimação. É como se a carreira das mulheres que se tornam mães fosse completamente anulada, invisibilizada. […]