Advocacia feminista ou barbárie: um apelo ao bom senso

O post de hoje é um apelo sincero e quase desesperado de uma advogada que milita pelos direitos das mulheres e enfrenta um judiciário machista e misógino há dez longos anos, e jamais viu tamanho escárnio e violência – tudo isso no auge de meu puerpério.

Após o divórcio, a tortura: mulheres têm de dividir a guarda dos filhos com agressores

Hoje estamos no Jornal O Globo denunciando e trazendo à tona o absurdo que é a guarda compartilhada impositiva, em especial quando se trata de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que são novamente agredidas pelo próprio Estado quando este, por meio dos Tribunais de Justiça, as obriga a compartilharem as guardas de seus filhos com os seus próprios agressores.

8M há o que comemorar?

A violência de gênero está presente nos 365 dias do ano e se materializa das mais diversas formas, sem descanso. Por dia, em média 15 mulheres morrem por feminicídio no Brasil. São contabilizados, em média, 60 mil estupros (documentados) …

Me tornei mãe: Dra. Mariana quem vai cuidar dos meus processos?

A pergunta mais comum desde que descobri e tornei pública minha gestação é: “Dr. Mariana, e agora, quem vai cuidar dos meus processos?”. Parece uma indagação comum e simples preocupação. No entanto, essa frase sempre carrega pitadas amargas de deslegitimação. É como se a carreira das mulheres que se tornam mães fosse completamente anulada, invisibilizada. […]