O dia 8 de março é mais que meras homenagens, flores e bombons. É um dia simbólico e revolucionário.
A violência de gênero está presente nos 365 dias do ano e se materializa das mais diversas formas, sem descanso. Por dia, em média 15 mulheres morrem por feminicídio no Brasil. São contabilizados, em média, 60 mil estupros (documentados).
Existe o ânimo absurdo e conservador de suprimir as vozes das mulheres que insistem em gritar por seus direitos em nossa cultura assassina e patriarcal. Ânimo este que faz com que mulheres sintam medo de se levantar contra as violências que sofrem.
Na contra mão das tragédias diárias do patriarcado, estão pequenas conquistas que nos fazem esperançar dias melhores.
No último ano foi lançado o Protocolo para julgamento com perspectiva de gênero, do CNJ, além da aprovação da Lei Mariana Ferrer. Ambos são ferramentas para suprimir a violência de gênero no judiciário, seja da parte dos juízes, procuradores ou Ministério Público.
Não é um dia de comemoração, mas é sim um dia de esperança, luta e resistência.
Seguimos na defesa dos direitos das mulheres.