Como acabar com a violência contra a mulher?

Eu gostaria de dizer a você que a solução está nas mãos da polícia, do Poder Judiciário ou Legislativo. Gostaria de dizer que novas leis podem salvar nossa sociedade dos dados alarmantes de violência contra mulheres. A verdade é que embora caiba a todos os poderes e forças do Estado o dever de lutar contra tanta violência, boa parte dessa responsabilidade é conjunta e também é um pouco nossa.

Cabe a nós enquanto mães e pais, criar filhos incapazes de agredir e filhas capazes de reagir e de se afastar de qualquer agressão. Cabe também a nós acolher mais e julgar menos as vítimas. E por fim, como advogada, entendo que cabe a nossa classe a defesa incansável das mulheres vítimas de violência para que possam reescrever suas histórias sabendo que a justiça foi feita.

Só um trabalho conjunto envolvendo a sociedade pode mudar o cenário em que vivemos e nós aqui do meu escritório compramos essa luta incansavelmente.

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Pensão fixada há anos?

A sensação de que a pensão alimentícia não está suprindo mais o necessário pode ter diferentes motivos. Os mais comuns são:

1) Pensão já foi subdimensionada na fixação, ou seja, determinada num valor abaixo do necessário.
2) Com o passar do tempo, inflação, aumento no preço dos alimentos e modificação dos gastos, o valor não acompanhou e se tornou insuficiente.

Seja qual for o motivo, você não precisa continuar fazendo mágica para o dinheiro render. O correto é levar novamente ao judiciário e demonstrar em um processo de revisão que esse valor precisa ser corrigido. Uma boa defesa pode te ajudar a levantar esses gastos e apresentar uma planilha justa e detalhada ao juiz.

Quer mais informações sobre o processo Revisional de Alimentos? Entre em contato pelo link da bio.

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Show de Violência de Gênero no Big Brother Brasil

O Big Brother Brasil começou semana passada e já virou show de violência de gênero. O programa, para além de entretenimento, é um retrato nu e cru da vida real e de como relações tóxicas se desenvolvem e minam aos poucos o psicológico da vítima. Gabriel e Bruna engataram um relacionamento na primeira festa que aconteceu na casa. O rapaz, tentou insistentemente “ficar” com Bruna, que relutou em aceitar. Após a insistência, ele finalmente conseguiu. Nos primeiros dois dias era perceptível que Bruna se apegou à Gabriel. Daí, o cara que fez de tudo para conquistá-la, mudou drasticamente. Gabriel agiu de forma grosseira, ridicularizou, humilhou e desdenhou de Bruna publicamente. É evidente que a participante, além de estar em um contexto extremamente atípico - um confinamento com pessoas desconhecidas, longe da família e de tudo que conhece, se envolveu afetivamente e simplesmente não percebe que as atitudes de seu affair não são normais. Ontem, após os apontamentos de Tadeu Schmidt sobre o casal, os participantes começaram a se posicionar. Alguns, consolaram Bruna. Larissa, sua amiga, a alertou sobre o comportamento de Gabriel. Outros, como o MC Guime, consolaram o colega, pontuando que suas atitudes em seu relacionamento não definiam seu caráter. Será mesmo? Estamos tão acostumados a normalizar relacionamentos abusivos, porque nem sempre o algoz é um cara “mal”, que grita, xinga e violenta fisicamente. Na maioria dos casos, o abusador é aquele cara gente boa. O amigo de todos, que se apresenta bem, fala bem e é carismático. Ninguém lhe aponta o dedo, pois todas os seus apontamentos negativos para com a vítima, vem disfarçados de cuidado, da “necessidade de espaço”, ou de brincadeiras. Se você se identifica com a situação de Bruna, cuidado. Você pode estar em um relacionamento abusivo e sendo psicologicamente violentada.

O Big Brother Brasil começou semana passada e já virou show de violência de gênero. O programa, para além de entretenimento, é um retrato nu e cru da vida real e de como relações tóxicas se desenvolvem e minam aos poucos o psicológico da vítima. Gabriel e Bruna engataram um relacionamento na primeira festa que […]

De volta ao trabalho!

O recesso forense só terminará no dia 20 de janeiro, mas era necessário retornarmos com uma semana de antecedência para traçar metas, estratégias, organizar agendas, dar feedbacks para as clientes antigas e atender aquelas que precisam de nosso acolhimento.

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher

25 de novembro é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher. A data, celebrada pela Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1999, presta homenagem às irmãs Patria, María Teresa e Minerva Maribal, violentamente torturadas e assassinadas, em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.