Distribuição gratuita de absorventes: por que isso é tão importente?

Porque é digno e é saudável!

A falta de absorvente higiênico é, antes de tudo, um problema de saúde pública. Mas muita gente ainda considera o tema um tabu. Fato é que ele impacta a vida de pelo menos 5,8 milhões de brasileiras – uma em cada quatro meninas no Brasil deixam de ir à escola quando estão menstruadas por falta de dinheiro para comprar absorventes e de estruturas sanitárias.

É o que o Unicef chama de “pobreza menstrual”… E as causas a gente conhece bem: desigualdade social, racial e de renda.

Nesta semana, porém, a Câmara dos Deputados aprovou a distribuição gratuita de absorventes em escolas públicas. O projeto ainda vai ao Senado.

Se aprovado, serão beneficiadas, por meio do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, as estudantes a partir de 12 anos de idade de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino.

Presidiárias e mulheres de até 51 anos em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema e adolescentes internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa também estarão assistidas. O absorvente deve ser incluídos nas cestas básicas do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

A iniciativa já acontece em alguns Estados, como em São Paulo, que, em junho, criou o programa Dignidade Íntima, para compra e distribuição gratuita de absorventes a estudantes da rede estadual.

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