A violência de gênero perpetra pela casta superior: Mais uma infância usurpada pelo Poder Judiciário

Uma menina de 11 anos, grávida de seu abusador, está sendo tolhida em seu direito ao aborto legal pela justiça de Santa Catarina.

O caso foi denunciado pelo The Intercept e as imagens da audiência conduzida pela juíza Joana Ribeiro Zimmer e a representante do Ministério Público de Santa Catarina são estarrecedoras, isso porque a postura de ambas ultrapassou a formalidade judicial e a imparcialidade exigida pela lei e se tornou uma violenta sessão de tortura psicológica.

Inicialmente, exigir que uma criança de 11 anos passe pelas dificuldades físicas e psicológicas de uma gravidez já configura por si só, grave violação. Exigir que uma menina de 11 anos, vítima de um estupro tenha um filho de seu estuprador, é um crime sem precedentes.

O Ministério Público de Santa Catarina, que deveria intervir pelo melhor interesse da criança, além de conivente com a barbárie, tornou-se cúmplice da colérica postura da juíza.

Além de todo absurdo perpetrado pela (in)justiça catarinense, a juíza julgou necessária a retirada forçada da menina de sua casa e da companhia de sua mãe, para um abrigo, com o objetivo de “impedir” que o aborto fosse realizado.

Uma criança violentada por seu abusador, gravemente violentada pelo judiciário e afastada do convívio materno.

Compartilhe
informação:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Social Media

Fique por dentro!

Fique por dentro das principais notícias da Advocacia para as Mulheres

Assine a nossa Newsletter

Insira o seu email aqui*

CONTINUE SUA LEITURA

Conteúdos relacionados