Lei Maria da Penha

Pai é obrigado pela justiça a visitar filho.

A decisão da Vara Única da Comarca de Xapuri, no interior do Acre, que obriga o pai a visitar o filho sob pena de multa de R$ 10 mil por cada visita não realizada, destaca a importância do Poder Judiciário em garantir o direito à convivência familiar e o bem-estar emocional e psicológico das crianças. […]
Pode apanhar do marido mas ele ser um “bom pai”. Será?

A declaração da juíza é absolutamente indignante e reflete uma total falta de sensibilidade e compreensão das complexidades da violência doméstica. Ao justificar a possibilidade de a vítima sofrer violência do parceiro com a desculpa de que ele é um “bom pai”, essa juíza perpetua a violência institucional e contribui para a revitimização das pessoas […]
Mediação familiar sensível ao gênero: Promovendo justiça e equidade no contexto do divórcio

O divórcio é um momento desafiador e emocionalmente intenso para todas as partes envolvidas, e é especialmente importante garantir que o processo de mediação familiar seja sensível ao gênero, a fim de promover a justiça e a equidade para todas as pessoas envolvidas. A mediação familiar é uma abordagem alternativa à resolução de conflitos que […]
Pensão alimentícia adequada: Garantindo a estabilidade financeira das mulheres após o divórcio.

Após um divórcio, muitas mulheres enfrentam a difícil tarefa de reconstruir suas vidas e garantir sua estabilidade financeira. Nesse contexto, a pensão alimentícia desempenha um papel crucial ao fornecer suporte financeiro e garantir que as mulheres tenham condições de atender suas necessidades básicas e as de seus filhos.
Uma pensão alimentícia adequada é fundamental para garantir que as mulheres possam manter um padrão de vida similar ao que tinham durante o casamento, bem como suprir as necessidades dos filhos que ficaram sob sua responsabilidade. Essa pensão visa equilibrar as disparidades econômicas que podem surgir após o divórcio e garantir que as mulheres não fiquem em uma situação de desvantagem financeira devido à separação.
Para assegurar a justiça na determinação da pensão alimentícia, é importante considerar diversos fatores. O primeiro deles é o padrão de vida estabelecido durante o casamento. É essencial que a pensão seja estabelecida de maneira a permitir que a mulher e os filhos continuem vivendo de forma condizente com o que estavam acostumados, considerando aspectos como moradia, educação, saúde e bem-estar.
Além disso, é preciso levar em conta a capacidade financeira do ex-cônjuge de pagar a pensão. É importante realizar uma análise criteriosa das finanças de ambas as partes, considerando a renda, os ativos e as despesas, a fim de estabelecer um valor que seja justo e viável para ambas as partes.
Outro aspecto relevante na determinação da pensão alimentícia é a guarda dos filhos. Caso a mulher fique com a guarda principal dos filhos, a pensão deve ser estabelecida de forma a garantir que ela possa prover as necessidades dos filhos de maneira adequada. Isso inclui despesas com alimentação, vestuário, educação, cuidados médicos, lazer e outras necessidades básicas que possam surgir.
É importante ressaltar que a pensão alimentícia não é um favor ou um gesto de caridade. É um direito legítimo das mulheres e dos filhos e deve ser tratado como tal. A sua determinação adequada é fundamental para garantir a estabilidade financeira das mulheres após o divórcio, permitindo que elas reconstruam suas vidas e se recuperem emocionalmente.
Além disso, é essencial que haja mecanismos eficazes de cumprimento da pensão alimentícia, a fim de garantir que o valor estabelecido seja efetivamente pago. A falta de pagamento da pensão pode gerar consequências negativas significativas para a mulher e os filhos, prejudicando sua qualidade de vida e limitando suas oportunidades.
Por fim, é fundamental que haja uma conscientização da sociedade sobre a importância da pensão alimentícia adequada. Isso inclui o combate a estereótipos de gênero e a valorização do papel das mulheres como provedoras e cuidadoras, reconhecendo que elas têm o direito de receber o suporte financeiro necessário para garantir sua estabilidade após o divórcio.
Proteção no Divórcio

A violência doméstica é uma triste realidade enfrentada por inúmeras mulheres ao redor do mundo. É uma forma abominável de abuso, que afeta não apenas a integridade física e emocional das vítimas, mas também viola seus direitos fundamentais.
Quando ocorre no contexto de divórcio, as mulheres enfrentam desafios ainda maiores, pois estão lutando não apenas para libertar-se de um relacionamento abusivo, mas também para garantir sua segurança e proteção. É essencial que a proteção contra a violência doméstica seja uma prioridade máxima durante o divórcio.
Para alcançar esse objetivo, é necessário fortalecer o sistema de justiça. Leis rigorosas devem ser implementadas, e profissionais do sistema judiciário devem receber treinamento adequado para identificar os sinais de abuso e agir com assertividade e sensibilidade. Além disso, é crucial estabelecer mecanismos ágeis para o registro de denúncias, emissão de medidas protetivas e punição dos agressores.
É fundamental fornecer às mulheres acesso a recursos e apoio adequados durante o divórcio. Isso inclui abrigos seguros, serviços de aconselhamento psicológico e jurídico, para que elas possam entender seus direitos e tomar decisões informadas sobre sua segurança e bem-estar.
Também é necessário estabelecer mecanismos de monitoramento para garantir o cumprimento das medidas protetivas. Estratégias eficazes de supervisão e controle devem ser implementadas para evitar que o agressor viole as ordens de restrição. As mulheres devem ser informadas sobre seus direitos e medidas disponíveis para garantir sua segurança, para que possam buscar ajuda imediatamente caso a violência recomece.
É importante ressaltar que a proteção contra a violência doméstica durante o divórcio não deve ser apenas responsabilidade das vítimas. Toda a sociedade deve se comprometer em combater esse problema e criar um ambiente seguro e acolhedor para as mulheres. Isso requer uma mudança de mentalidade, onde a cultura de tolerância à violência doméstica seja substituída por uma cultura de igualdade, respeito e não-violência.
Critérios Justos para Pensão Alimentícia

Valorizando o Trabalho Invisível das Mães

Sabia que o trabalho doméstico e de cuidados não remunerado é essencial para nossas famílias e para a sociedade? 💪✨ Infelizmente, muitas vezes, ele é invisível e subvalorizado, especialmente quando falamos de pensão alimentícia. 😔 Mas nós, advogadas que atuamos com perspectiva de gênero e justiça social, acreditamos que é crucial incluir o trabalho doméstico […]
Advocacia com Perspectiva de Gênero

Como advogada que defende os direitos das mulheres, tenho refletido muito sobre a importância da advocacia com perspectiva de gênero. Afinal, não basta apenas conhecer as leis, devemos ir além e questionar as estruturas patriarcais que permeiam o sistema jurídico. A advocacia com perspectiva de gênero nos capacita a enxergar as desigualdades de gênero presentes […]
Sua família não precisa de um homem para estar completa!

Eu trabalho com Direito das Famílias, assim, no plural porque famílias podem ser de múltiplos formatos. Você, mãe, junto ao seu filho são uma família completa. Eu imagino que você já possa ter ouvido que divorciar desfez seu lar e talvez tenham te imputado essa culpa. Quantas mulheres são convencidas a ficar em relacionamentos falidos porque sempre ouviram que “casamento é para sempre”?!
O casamento deve durar para sempre sim, desde que se tenha respeito, felicidade e vontade. Uma vez que deixe de ser a melhor opção para a sua vida, ao se divorciar, você não estará acabando com sua família, pois uma mãe solo e seus filhos são um dos tipos de família reconhecidos pelo Direito, a família monoparental.
Independente de termos ou nomenclaturas, um lar onde uma mãe cria seus filhos é repleto de tudo que importa e o título de FAMÍLIA é o único cabível.
Você e seus filhos, família completa.
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