
O impacto dessa violência é devastador. As mães são forçadas a enfrentar a angústia constante de serem separadas de seus filhos, gerando sentimentos de impotência, desespero e profunda tristeza. A dor de não poder estar presente na vida de seus filhos é uma ferida emocional que dificilmente cicatriza.
Além do sofrimento psicológico, essas mães podem ser acometidas por ansiedade e depressão, que são agravadas pela privação do convívio com seus filhos. O medo constante de perder os laços afetivos com as crianças e o estresse causado pelas batalhas legais para tentar restabelecer o contato só ampliam a carga emocional insuportável que carregam.
É fundamental compreender que essa violência psicológica não afeta apenas as mães, mas também tem um impacto profundo nos filhos envolvidos. Ao presenciar a dor e o desespero de suas mães, as crianças podem sofrer traumas emocionais, carregando consigo cicatrizes invisíveis que podem perdurar por toda a vida.
É imperativo que a sociedade, os profissionais e o sistema jurídico estejam conscientes dessa forma cruel de violência e ajam vigorosamente para proteger as mães e seus filhos. A intervenção rápida e eficaz é essencial para cessar essa prática nociva, garantindo o bem-estar emocional e a segurança das mães e das crianças, preservando seu direito fundamental de estarem juntos e nutrirem laços afetivos saudáveis.